Descontruir as fronteiras entre os povos e entre as pessoas é o tema da curadoria da 14ª edição da a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba. Com início em 21 de setembro até 23 de fevereiro de 2020, a Bienal terá dois novos curadores, o espanhol Adolfo Montejo Navas e a brasileira residente em Berlim, Tereza de Arruda.
Todas as ações da Bienal trarão o tema fronteira em alguma forma de discussão. A proposta é um diálogo com a nova situação de fronteiras e desfronteiras do mundo atual.
“A desconstrução das noções de fronteiras físicas, as transformações que elas sofrem no decorrer do tempo a partir das relações mutantes entre sujeito e espaço, procurando uma nova cartografia simbólica, de novos sinais”, diz o texto de apresentação.
Este ano, a Bienal contará com um criterioso grupo de curadores convidados, como Massimo Scaringella (Itália/Argentina), Gabriela Urtiaga (Argentina), Ernestine White (África do Sul), Esebjia Bannan (Rússia) e Julie Dumont (Bélgica).
Bienal itinerante
Seguindo a tradição, a Bienal de Curitiba, que completa 26 anos em 2019, acontece em diversos espaços da capital paranaense, incluindo centros culturais, galerias de arte e locais públicos.
Fora de Curitiba, a Bienal amplia ainda mais suas sedes com exposições em outras cidades do Paraná e do Brasil, como Florianópolis (SC) e Brasília (DF). Em Brasília, uma exposição será inaugurada no dia 13 de novembro no Palácio Itamaraty integrando a 11ª Cúpula do BRICS, que este ano é sediada no Brasil.
A programação geral contemplará a participação de artistas dos cinco continentes, com destaque para artistas de países membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Obra do artista Christus Nobrega foi um dos destaques da Bienal de 2017. Foto: Divulgação
Com informações da Gazeta do Povo e Site Bienal de Curitiba