A FGMF, que assina a Japan House São Paulo e outros grandes projetos, deu um novo passo em seu pioneirismo na inovação, desta vez transpondo as barreiras do mundo físico. Assim nasceu o Projeto Genesis, o primeiro empreendimento imobiliário desenvolvido pelo escritório de arquitetura no metaverso.
O Genesis é composto por três torres que reúnem mais de 10 mil unidades – com setores residenciais, comerciais, de lazer e de serviços. As torres, que tem uma média de 80 andares, alcançam mais de 400 metros do cenário programado com alta tecnologia. O objetivo foi criar um espaço único que abranja usuários e negócios em uma experiência completa para o mundo digital.
O projeto foi pensado para permitir ao usuário a vivência de um ambiente inovador, mas que também reflete premissas importantes da arquitetura FGMF: espaços fluidos, transição gentil entre interior e exterior e um paisagismo integrado. Para isso, foi desenvolvido em parceria com a brasileira Mint Studios e compõe o metaverso Myland.
A criação do Genesis foi um passo inédito para Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, o trio de arquitetos sócios do escritório. Lourenço, responsável direto pelo projeto, conta que o processo foi divertido, embora um grande desafio entender os limites de projetar no ambiente digital. “Procuramos fazer algo que tivesse relação com o mundo real e, ao mesmo tempo, que fosse coerente com a interatividade dos avatares com o seu espaço virtual”, afirma.
Conheça o projeto: https://www.youtube.com/watch?v=MILIqWes3WY
Por mais que muitos ainda olhem com certeza estranheza para as novidades no ambiente digital, o Metaverso é a síntese do caminho tecnológico que foi acelerado pela pandemia. As experiências virtuais cresceram e agora estão ganhando novo status – e, em especial, novas possibilidades. Assim se difundem essas experiências imersivas em 3D. “De maneira simplista, o metaverso é uma nova forma de realizar as atividades digitais existentes: compras, reuniões e redes sociais terão simplesmente um outro formato, muito mais eficiente e imersivo”, resume Gimenes.
Navegando pelo Genesis
Está curioso em como será a navegação pelo Genesis? O usuário poderá escolher entre ver o cenário em primeira pessoa ou de observar seu avatar em terceira pessoa.
O escritório também é responsável pelo projeto do entorno das torres – que conta com lagos, áreas verdes e estruturas rochosas. Serão criados, também, distritos (similares aos bairros que vemos em uma cidade), que terão ligação a temas distintos, como moda, música, mercado imobiliário, design, educação, entre outros.
Ao adquirir uma unidade dentro do Gênesis, é possível mobiliá-la, decorá-la, alugá-la, revendê-la, organizar festas ou eventos no espaço, contratar serviços, entre outras possibilidades. Para os sócios, isso abre diversas oportunidades de negócio dentro do ambiente digital, colocando o setor imobiliário como um dos mais promissores por lá.
Já nas áreas comerciais, o projeto incorpora o ‘phygital’, um campo híbrido que pretende oferecer uma experiência virtual que pode ser transpassada para o ambiente físico. A ideia é que, no futuro, as espaços comerciais possam alocar negócios e marcas que poderão vender produtos e serviços dentro e fora do metaverso, além de comercializar outros NFTs. A exemplo de o usuário pode comprar roupas para seu avatar e receber as mesmas peças em sua casa.
“Na relação espacial, ainda que virtual, a gente ainda vai ter as mesmas necessidades de desenvolver espaços de qualidade e funcionalidade que se adequem às demandas comportamentais. Como arquitetos temos que nos posicionar para que eles sejam feitos considerando a escala humana e em diálogo com o mundo real. É importante entendermos que o real não será substituído, mas complementado”, reflete Gimenes.
A FGMF assina o projeto do nosso novo empreendimento em Curitiba. Conheça o NOAR, uma nova maneira de viver, no Cabral.